quinta-feira, 19 de março de 2009

Processos

O mundo em sentido giratório, mil vezes, mil rotações, tempo. Procura eterna. A calma, o choque. O próprio tempo dominado pela gesta do desconhecido. A maré levantada em eixos, pontos traçados em acções sequenciadas por caminhos banais. A descoberta do azar precoce faz repousar o rei dos mares, e, retorna-se para o tempo em que havia tempo. A realização completa-se, a acção, anteriormente conferida, altera-se, acaba. As certezas anexadas à profundidade da onda, que o ponto de vista psicológico cruzou em linhas empíricas, experimentais, tornam-se ilusões na existência deste retomar da costa. Os feitos, as navegações, o caos e o cosmos, a excelência reescrita e a espiritualidade própria entrecruzam-se nesta luz de lua nua que beija as águas. É um tempo diferente, um tempo que invoco para perspectivar o meu tempo, para encontrar-me, é um regressar constante. Tudo depende dos óculos com que vemos as coisas. Porque fortuna é estar no local errado na hora errada. Contactos, explorações, a luz de lua que eu sou…

19.03.2009
Giggles

4 comentários:

  1. Gostei muito deste texto! Especialmente de "as certezas anexadas à profundidade da onda"(!) e de "luz de lua nua que beija as águas" (!!). Continua.

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  2. lindooo o blog...
    amu as tua palavras...
    são fantasticas!!!!! <3

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  3. Aiaaa .. Que dica !
    A minha prima escreve tão bem! =')
    Ate fico comovida pah!
    Continua a escrever e a aperfeiçoar ainda mais!
    Beijinhoo **

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  4. "O próprio tempo dominado pela gesta do desconhecido." Gostei muito zabel, continua!! =D

    beijinhos *********

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