quinta-feira, 26 de março de 2009

Belator

Procurei arduamente no fundo do baú da memória esquecida a estrela de oito pontas, de oito dias que são sete. O raio virgem do sol imperfeito que faz renascer de cor o vitral da rosácea quadrada. O sagrado e o profano contrariamente impenetráveis nos anos que não são nada. O espaço e o tempo que não se cruzam assim como as imagens da música que não se ouve. A nova dinastia encarcerada na rua das janelas verdes que desflora na santa da espada vitoriosa. O Agosto, a estrela novamente, a nova era que lá foi, a nova cultura, o saber, a prosa cavaleiresca. Foi há seiscentos e vinte e quatro anos, no tempo em que o caminho olhava para o lado oposto e queimava-se no gelo da atmosfera das páginas do diário. No tempo das limitações quebradas. No tempo da alma invisível.
26.03.2009
Giggles

3 comentários:

  1. Lindooooooo!!!!!!!!! Adorei Isabel!!! "A nova dinastia encarcerada na rua das janelas verdes que desflora na santa da espada vitoriosa".

    Continua, amiga!!

    Beijinhos =P

    Martinha

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  2. Como é que algo como isto pode estar dentro de uma cabeça? como é que sequer existe cabeça para algo como isto?...é inimaginavel pensar...é como pensar no numero aseguir ao infinito...é impensável...

    Adoro-te <3

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  3. Hm .. Essa miudaaaa !! xD
    Assim não da pah .. Tas a escrever muito, mais uma vez, adorei como sempre!
    Agora, nada a ver com o texto .. com que então a meter excertos de Cem Anos de Solidão, muito bem, muito bem!
    Quem e qe sabe? *

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