quinta-feira, 22 de março de 2012

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tese

Cada Palavra tem um passo incerto cuja direcção cabe ao Homem escrever.

Isabel Quiala
01.10.2011

sábado, 25 de junho de 2011

Fénix

Circunscrevi o Espaço e o Tempo no teu olhar, foi a maneira que encontrei para ouvir o respirar do teu sabor em mim.
Não devia ter deixado saudades na tua mão. Perdoa-me. Mas não sabia que a noite vomitou estrelas que não estavam, estavam não...

Giggles

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Os dias

Enquanto que o esboço é para a humanidade a cura da sua condição, o desenho é a união do silêncio com a distancia, é a patologia que leva a humanidade à sua contaminação. Assim como todo o desenho para ser desenho precisa de um esboço, a humanidade pra ser humanidade necessita do contagio, de uma identidade, de uma alternativa, de uma tempestade onde o vento pinte o instante que os olhos não sabem captar. E depois de tudo isto o que resta é um esboço, um papel em branco para um novo desenho, sem espaço, sem tempo, ansiedade, na estrada que dança para o nada.


08.Setembro.2010
Giggles

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mensagitmolem

O corpo é a ponte que a alma e o espirito desenvolveram para provar o pecado da matéria.

Isabel Quiala
5.Agosto.2010

domingo, 13 de junho de 2010

Título para quê?

Momento no espaço. Silêncio no grito.O grito é a voz. A voz é uma só.O silêncio nao volta. O eco toma conta. Conta-se a voz no som que é silêncio.E o eco? Eco, eco, eco... O eco é a mimesis de ondas sonoras irritadas. Adas, adas, adas, adas...

Giggles

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Maestro

As nuvens na sua dança louca são rasgadas pelo vento traiçoeiro e fugitivo, que não se sabe de onde vem e para onde vai.
Em simultâneo, as árvores na sua vénia constante, ora de um lado, ora para outro, mostram respeito aos deuses falsos de quatro rodas que o homem criou.
A rua é iluminada por raios de sol encarcerados em pontas de espadas nuas que em vês de matar dão vida. Não que a morte seja corte de existência, a morte é o momento da existência. E mais não digo pois há coisas que não necessitam de ser explicadas.
O caminho outrora castanho é contaminado pelo negro, pela escuridão. Algo monstruoso eleva-se e rompe o conceito de natureza seguido de muitos outros que cada vez parecem mais, de diferentes formatos, tamanho e cores.
A majestade anterior das nuvens é substituída pela fumaça sabe-se lá de quê, e agora entendo. É o êxodo rural, seja bem-vindo à cidade…


Giggles