Olho o céu que me espera e vejo o eterno vestido nas nuvens. O manto azul, fofo e quente, eleva-me e massaja-me. Como é bom olhar o céu…!
Por entre aragens e brisas de Primavera o cheiro suave a Natureza inclina-me levemente, num gesto dócil e lento que se prolonga num intervalo de momentos mansos e pálidos em que me delicio. As cores do redor vivo refrescam o meu corpo, a minha alma, o meu ser. Começo a andar no meio das árvores velhas e rugosas que se entrelaçam em abraços fraternos e me recolhem do frio. Calco as folhas caducas e moribundas do chão com um passo leve, fazendo ouvir o som lindo do tilintar seco delas a rasgarem-se. Sorrio sentido traduzindo o momento luxuoso de me regalar a ouvir a água que desabrocha lá longe, num monte distante, que dá vida ao verde da relva. Os riachos de vida que correm teleportam-me para o saudável e sinto-me dentro da floresta, como se me tivesse sido enxertada uma porção da sua vida e do seu brilho. Como é bom passear na floresta. Como é boa a Natureza…
E continuo, num passo sentimental, a apreciar a beleza de ver a terra molhada debaixo dos pés. A terra, enlameada, com um toque de chocolate sacia-me e enche-me de prazer.
…e no meio da tela de azul-céu e verde-vida vejo um pequeno insecto, um pequenino bicho, uma pequena porção de vida. Uma vida que abre asas e conquista o céu num voo para fora da tela, para fora da minha visão.
Olho e absorvo cada partícula de tinta que a natureza me oferece, teço-me de aguarela e caminho…caminho…
Caminho em direcção à fonte de vida, caminho empregnado pela música das águas que choram para longe. Abro os braços e respiro, sinto o ar entrar-me nos pulmões e, o mesmo ar que entrou, sinto-o a sair, sinto a fusão entre mim e todo este mundo que me rodeia, sinto a liberdade e a satisfação de ser quem sou.
Deito-me na relva verde que a Primavera criou e sinto a energia debaixo de mim, olho para o céu novamente, aquele manto de ser azul…
Fecho os olhos e ganho asas, voo e alcanço aquele aglomerado de nuvens!
No momento da verdade olho em redor e estou em casa, no meu quarto, na minha cama…
Foi tudo um sonho bom...
Foi tudo um passear pela vida...
Por entre aragens e brisas de Primavera o cheiro suave a Natureza inclina-me levemente, num gesto dócil e lento que se prolonga num intervalo de momentos mansos e pálidos em que me delicio. As cores do redor vivo refrescam o meu corpo, a minha alma, o meu ser. Começo a andar no meio das árvores velhas e rugosas que se entrelaçam em abraços fraternos e me recolhem do frio. Calco as folhas caducas e moribundas do chão com um passo leve, fazendo ouvir o som lindo do tilintar seco delas a rasgarem-se. Sorrio sentido traduzindo o momento luxuoso de me regalar a ouvir a água que desabrocha lá longe, num monte distante, que dá vida ao verde da relva. Os riachos de vida que correm teleportam-me para o saudável e sinto-me dentro da floresta, como se me tivesse sido enxertada uma porção da sua vida e do seu brilho. Como é bom passear na floresta. Como é boa a Natureza…
E continuo, num passo sentimental, a apreciar a beleza de ver a terra molhada debaixo dos pés. A terra, enlameada, com um toque de chocolate sacia-me e enche-me de prazer.
…e no meio da tela de azul-céu e verde-vida vejo um pequeno insecto, um pequenino bicho, uma pequena porção de vida. Uma vida que abre asas e conquista o céu num voo para fora da tela, para fora da minha visão.
Olho e absorvo cada partícula de tinta que a natureza me oferece, teço-me de aguarela e caminho…caminho…
Caminho em direcção à fonte de vida, caminho empregnado pela música das águas que choram para longe. Abro os braços e respiro, sinto o ar entrar-me nos pulmões e, o mesmo ar que entrou, sinto-o a sair, sinto a fusão entre mim e todo este mundo que me rodeia, sinto a liberdade e a satisfação de ser quem sou.
Deito-me na relva verde que a Primavera criou e sinto a energia debaixo de mim, olho para o céu novamente, aquele manto de ser azul…
Fecho os olhos e ganho asas, voo e alcanço aquele aglomerado de nuvens!
No momento da verdade olho em redor e estou em casa, no meu quarto, na minha cama…
Foi tudo um sonho bom...
Foi tudo um passear pela vida...
24.02.2009
SaintBroken & Giggles
Porto & Lisboa
GRANDAAA DICAAA!! (isto e' um aparte pra ti isabel) xD
ResponderEliminarTa bonito, sim senhora!
Parabens aos dois!! Continuem porque tem jeito voces =)
**
Como é bom olhar o céu sim! :)
ResponderEliminarE como é bom ler este blog
Isabel continua, está fantástio, ADOREI. :)
adjectivos em força LINDOSSS apropriados sem dúvida :P
beijinhoooooo de uma admirador :)
O mundo que tu constróis circunscrito em TI mesmo, a utopia da compreensão absoluta, tudo, és TU em diferentes posições de matérias inexistentes - sonhos.
ResponderEliminarO ansiar do futuro que se torna passado (ansiado) assim que o presente o atravessa (anseio).
O movimento constante numa transiçao eterna do passado para o futuro denominado presente.
O tempo que és TU.
O relogio que és eu...
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para ti SaintBroken :) ObriGadaa nunca conseGuiria isto sem ti ;)
Abraço apertado xD
De repente sinto-me importante...um nome no blog da Giggles WOW
ResponderEliminarTas aqui <3 :)
Ass: SaintBroken
Olá querida,
ResponderEliminarEsse manto de ser azul ficou e vai ficar gravado em mim. Lindo!!, foi capaz de me fazer voar e senti-me trespassada por muitas sensações que ilustraste com imagens muito bonitas.
hoje consegui finalmente; estou em casa da minha amiga Sara, no pc dela.
Ainda bem que comentei agora, porque achei a tua resposta a um comentário soberba e assim ficas a sabê-lo. =D
Muitos beijinhos e não te preocupes se eu me atrasar... =P
Muitos beijinhos ******
Até segunda